Você me conta ou eu te conto?

Qual é o seu limite?

Sou uma pessoa muito ativa, muito cedo tomei gosto pelos esportes e treinar nunca foi problema pra mim.

Nas últimas semanas isso não está acontecendo.

Por imprevistos da vida, saí do molho agora.

Diferente do que as pessoas fazem, associei esse imprevisto a algo mais profundo. 

Nessa edição compartilho com você como lidei com esse imprevisto e como você pode tirar proveito disso pra narrativa da sua marca. Continue a leitura.

Bons tempos de caminhada no parque

Cada um com os seus desafios e eu no meio pra dar conta. 

As minhas últimas experiências cirúrgicas foram diferentes, uma me deixou um pouco mais resistente do que a outra.

Lembro-me no auge de uma cirurgia, estava como Head de Copy de uma agência atuando com mais de 5 experts ao mesmo tempo. 

Pensa na loucura que foi, porque além dos experts, tinha também a responsabilidade de liderar e treinar 3 copywriters em início de carreira.

Cada um com os seus desafios e eu no meio pra dar conta. 

No auge dos projetos precisei me afastar.

No final do meu momento molho, decidimos seguir caminhos diferentes.

Resultado: sai do molho e fiquei um bom tempo sem novos projetos. Chegavam e não decolavam. 

Após três meses, entrei em um novo projeto grande, o qual já estou trabalhando como copywriter atualmente.

Estamos juntos há mais de 1 ano, já tivemos bons resultados e quando menos espero olha eu de molho de novo. 

Só que dessa vez, decidi que não iria me sobrecarregar e nem colocaria holofote sobre isso.

Comuniquei aos meus superiores, me organizei o suficiente pra deixar o máximo adiantado e tirei o tempo de “folga” pra ficar comigo e estudar os materiais do projeto.

Resultado: estudei ainda mais e-mail marketing e cresci 2 anos em 20 dias.

  • Criei um funil de e-mails pra minha News (em breve você deve receber)

  • Estudei duas aulas dos projeto de meus clientes

  • Editei dois vídeos 

  • Gravei um vídeo 

  • Conclui a leitura de três livros e finalizando o 4º livro.

Momentos de introspecção que ninguém valoriza

Resultado? Tenho aprendido muito nesses dias mais introspectivos e resolvi compartilhar com você. 

Quando vivemos dias desafiadores, as pessoas gostam de falar que são dias difíceis, complexos ou castigos.  

Porém, penso diferente. 

Como tudo que acontece nas nossas vidas, os desafios surgem pra nos tornar seres humanos melhores, entende? 

A maturidade de entender que a vida tem os seus processos e aceitá-los como parte da nossa caminhada torna tudo mais fácil.

Não é prudente sair por aí contando tudo pra todo mundo saber, que você não está bem.

É perigoso agir dessa forma, fica como se você e eu tivéssemos que dar satisfação para as pessoas do nosso momento de recolhimento. 

E ainda é pior, porque em vez das pessoas te comprar elas passam a te evitar.

Óbvio que é válido você comunicar com pessoas que serão atingidas ou de sua confiança, mas fazer publicações e exposições, só mostra para as pessoas o seu comportamento de vítima.

Sendo que não é bem assim. Não é divulgando aos quatro cantos que você vai ser mais respeitado por estar mais recolhido. 

O máximo que vai acontecer é você receber presentes, carinhos, atenção e o olhar de pena das pessoas. E, sinceramente, você não precisa disso. O quanto antes você identificar e se livrar dessa necessidade na sua vida melhores narrativas você vai criar.

O quanto antes você identificar e se livrar dessa necessidade na sua vida melhores narrativas você vai criar.

Dessa vez mais recolhida, fiquei mais introspectiva, óbvio, quem me conhece sabe o quanto sou uma mulher alegre, feliz e cheia de energia. 

Mas o ponto que eu quero trazer aqui é o seguinte. Você não precisa ignorar o que você sente, mas colocar holofote nos seus problemas é um tiro no escuro na estratégia da sua marca.

Mas e quando faz parte de uma estratégia de marketing? Vale a pena compartilhar?

Como copywriter há mais de 6 anos, já trabalhei com especialistas grandes do mercado digital e o que eu mais vi acontecer é o expert confundir a própria narrativa com a necessidade de contar tudo de uma vez. 

Só que é o seguinte…

Narrativa não é só pra vendas, é o motivo de viver de uma marca. 

Deixar esses momentos bads apenas pra justificar sua ausência só vai mostrar o quão irresponsável você se comportou. Diferente se você pegar os seus desafios pra trazer alguma lição importante de vida pra sua audiência. A chance de você se destacar é muito maior. 

Ah, mas usar com estratégia não é mascarar a verdade?

Fico abismada com umas perguntas dessas. 

Não, a estratégia é saber a hora certa pra algo. Você sai comendo o dia inteiro? A menos que você tenha compulsão alimentar, as chances de você acabar com sobrepeso é gritante. 

Percebe que a fome é uma verdade e a comida também. Qual é a diferença? A diferença está na estratégia que você usa pra se alimentar direitinho. 

Ah, você deve está se perguntando…. “Mas eu não tenho que humanizar?”

Vejo muita gente, falando que a vida é um livro aberto e sabe o que acontece? Nada. 

As pessoas dão tanto ibope pro B.O que acaba acontecendo o quê? Nada, o olhar de misericórdia das pessoas não vão fazer elas te olharem com valor. 

O olhar de misericórdia das pessoas não vão fazer elas te olharem com valor. 

Numa dessas situações que eu não estava muito bem, lembro-me de um player super conceituado, referência no digital, chegar em mim e falar: 

Como você é competente, tenho muito orgulho de você, isso é só uma fase. Logo vai passar. 

E eu falava assim, claro. Sei que é um processo. 

Sabe o que aconteceu? 

Na outra semana ele abriu vagas pra contratar outro copywriter. 

Aí voce deve está pensando:

“Nossa que cruel! Como ele fez isso com você?" 

É óbvio que fiquei sentida. Queria muito, mas aquilo me fez refletir a respeito de outro ponto. 

O ser humano é incrivelmente egoísta e ter expectativas com ele é problema seu. E, vou mais além.

O ser humano fará de tudo pra se beneficiar e se você não mostrar pra ele o que ele ganha com você, nada feito.

Por isso esse tipo de exposição não é narrativa estratégica para o seu negócio. 

Uma expert que sempre faz boas narrativas de suas merdas é a Elen Salomão.

No meio de um lançamento a filha da Elen acordou de madrugada todos os dias.

O que ela fez? Foi lá e gravou as aulas mesmo assim. Ela conta mais nesse link acima.

Sabe o que isso significa?

Elen mostrou pra audiência que apesar dos perrengues, ela cumpriu o que havia prometido. Percebe que tem um limite aí? 

Ah, Pri você fala assim, porque não sabe a minha história. 

Ah é? 

Marcas grandes e inovadoras já sabem disso e sabe o que elas fazem? Transformam B.O em narrativa.

A Empíricus, por exemplo se consolidou com a narrativa da Bettina, quando disse que era a primeira milionária da família. 

E assim outras marcas usaram da merda a narrativa estratégica pra alavancarem os seus negócios ou os que se afundam de vez expondo tudo sem estratégia. 

Mas me atenho a mim. Pelo que compartilhei com você já está de bom tamanho pra você refletir, certo?

Estou numa praça que não tem sinal de dados móveis, já terminei minha leitura, erraram no meu horário de consulta, e sabe o que estou fazendo? Ouvindo o som dos pássaros, respirando fundo e escrevendo a minha melhor edição em tempo real. 

Ao som dos pássaros conversando com você.

Há quinze dias escrevo sobre e-mails, os meus aprendizados com os lançamentos milionários dos últimos meses, minha estratégia de narrativa e nada sai.

Até que segunda-feira passada, pensei comigo. Por que não falo de algo que está acontecendo comigo e que a maioria das pessoas se perdem?

Sim, nem tudo que acontece com você deve ser dito ou faz parte da sua narrativa.

Saber escolher o que se conta, não é sobre você, é sobre você gerar valor na vida do outro.

Uma vez que você tem a narrativa do seu negócio, e a usa estrategicamente você tem o que precisa pra impactar e vender pra qualquer pessoa. 

Como finalizei o meu funil de e-mail em breve você vai receber mais conversas pra trocarmos.

Narrativa não são sobre os fracassos e suas vitórias, narrativa é sobre o que você transforma

O ponto que queria usar nessa edição é o seguinte: você não precisa contar a sua vida inteira. Narrativa não são sobre os fracassos e suas vitórias, narrativa é sobre o que você transforma.

As pessoas vão te julgar mesmo, não importa. O importante é o que você faz pra alcançar e tocar as pessoas.

Cuidado com a ideia de contar tudo a qualquer custo, o preço que se paga é muito alto e muitas vezes chega a custar a saúde do seu negócio.

Melhor ser uma autoridade construída na sua verdade do que viver com a síndrome do conta tudo e ser vista como a vítima do digital.

Te vejo nos próximos e-mails.

Pri

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