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Como usar a narrativa em seus e-mails pra envolver e vender mais
(serve pra qualquer negócio)
Quais e-mails você faz questão de abrir?
Faça as pessoas viciarem em seus e-mails.
Abrir e-mail sempre foi uma tortura pra mim.
Cada e-mail pedante, chato e sem graça que eu passava dias sem abrir a minha caixa de entrada, você também é assim?
Mas o dia que você olhar para os seus e-mails com o olhar que eu vou te ensinar na news de hoje… Boomm! não tem pra ninguém e você vai matar a charada.

A sua mente faz isso quando você aprende o que eu vou te ensinar hoje.
Diferente das outras edições, nas quais falei de histórias ordinárias e pontos fortes, news de hoje eu vou falar um pouco de uma área que colocou e ainda coloca muito dinheiro no bolso de muita gente: os e-mails.
“Ah, Priscila, ninguém lê e-mail”
“Para, que agora as pessoas só querem vídeos.”
“E-mails é só perda de tempo, manda o Chat GPT fazer pra você e pronto”
“Ah, Priscila, é perda de tempo, deixa quieto esse negócio de e-mail."
Entendo, você tem os seus motivos pra pensar assim, mas você sabia que até os e-mails ruins podem te ensinar?
Se você chegou até aqui, é porque de alguma forma essa news gerou valor pra você. Peço a sua confiança de continuar a leitura, que até o final desta edição, você vai conhecer as melhores estratégias e narrativas para e-mail capazes de colocar muito dinheiro no seu bolso.
Tudo começou quando uma cliente me contratou para escrever os e-mails de seus lançamentos.
Peguei os modelos que já tinha usado e gerado resultados e a cliente não gostou e me respondeu:

E-mails padrões que fazem o leitor de "bobo".
“Esses e-mails não têm nada a ver comigo.”
O chega pra lá que mudou a minha maneira de analisar e escrever os e-mails.
Fui entender o estilo da expert e expressar o jeito dela nos e-mails. Ela tinha pontos fortes em crenças.
Era tudo o que precisávamos para conseguir mensagens e respostas de pessoas que não só liam, mas que se emocionavam, e, claro, compravam através do e-mail.

E-mails com a personalidade da marca tem alcance ilimitado.
Por sigilo contratuais e ética profissional não compartilho resultados. O que também não me impede de abrir pra você a caixa preta por trás desse e de outros e-mails que já foram lidos por milhões de pessoas. Continue.
Uma vez ouvi uma frase que fez muito sentido:
"O ativo mais valioso do seu negócio não é o seu caixa, é a sua lista de leads."
E, foi sendo lida por milhares de pessoas e gerando vendas consistentes com os e-mails é que hoje posso afirmar:
“O ativo mais valioso de um negócio, não são os números, são as pessoas que você se conecta.”
Fique por aqui, na edição de hoje eu vou compartilhar os meus maiores aprendizados como copywriter de e-mails que resistiram ao tempo, sem precisar apelar pra enganação, pro que todo mundo fala e claro, usando o poder das narrativas. Vem comigo!
O que é narrativa para e-mail?
Na minha opinião, e-mail é o melhor meio de gerar relacionamento, é liberar dopamina na mente na pessoa, é deixá-la insaciável por mais de você e do seu produto.
Aprendi a fazer e-mails, acompanhando os bons e ruins e testando muito nas minhas estratégias de e-mails gringos como o esse, ele e ele o cara da criatividade por e-mail. Eles fazem com classe, narrativa, sedução e persuasão criativa. Olha só já comecei a inventar moda rsrs.
E-mails que entretem, que conectam, que geram valor com uma dica rápida, que apresentam pontos de vistas diferentes, e, principalmente que nutrem relacionamentos.
E, antes de ir para as estratégias separei 5 pontos pra você nunca fazer ao criar os seus e-mails, porque eles vão deixar os seus leads "cabreiros” com você.
1. Ser mentiroso
Cuidado, tem gente que cria um título só pra chamar a atenção da pessoa. Não estou falando dos Clickbaits. Mais a frente falo dele.
Refiro ao tipo de e-mail que não gera conexão e ainda elimina as pessoas da sua lista.
E-mails com dados sem fundamentos e argumentações duvidosas só quebram a sua credibilidade perante o seu público. Se você tem pontos fortes em análise, explore isso nos seus e-mails. O seu público vai se conectar a você.
2. Deixar as ervas daninhas consumirem os seus e-mails
Tudo que você cuida cresce: uma planta, por exemplo, e os e-mails não seriam diferentes.
Defina critérios específicos, faça backups e exclua os leads que não abrem os seus e-mails.
Com essa limpeza a ferramenta vai entender que o seu e-mail é valioso, entregar pra mais pessoas e crescer saudavelmente a sua lista.
3. Enviar e-mail solto
Tem gente que some por meses e do “nada” surge com um e-mail com uma intimidade que não é real e, pior, fazendo uma oferta com uma proposta mais bizarra ainda com histórias tipos:
“Sumi, mas estou aqui.”
“Caí, mas passo bem.”
“Desapareci, por uma boa causa.”
Cuidado, se não for bem amarrada, esse tipo de estratégia só complica a sua entrega e o seu relacionamento com os leads vai pro spam.
Crie um checklist com critérios pra você não se perder e defina uma periodicidade pra enviar e-mails com temas e ideias que se complementam.
Você pode separar temas por topo, meio e fundo de funil, com histórias que se complementam.
Outra alternativa é você pensar na narrativa do seu negócio como um bolo de chocolate, cada fatia é uma parte da sua história que você conta.

Cada fatia é uma parte da sua história que você conta.
Por mais que os detalhes dão um toque a mais, cuidado, pois eles podem mais complicar do que agregar ao seu e-mail.
Considere a sua história, e busque trazer elementos de sua autoria e estilo pra se aproximar e ficar mais conectada a sua audiência. Se você tem talentos de significado, é uma boa você explorar news mais estilo “jornalzinho.” Posso explicar melhor isso nas próximas edições.
4. Seguir a ferro e fogo as "boas práticas" do e-mail
Já ouvi histórias de pessoas dizendo que jamais colocariam imagens, porque a entrega cai ou prejudica a abertura dos e-mails.
Mas, nas vezes que apliquei essa ideia, aumentamos a taxa de cliques e, consequentemente, geramos 2 x mais conversão. Teste e depois me conta.
Porque antes de um público se conectar com os e-mails, ele se conecta com a narrativa da marca. E isso se dá por meio de imagens, vídeos, jargões e abordagens únicas.
Logo no e-mail de boas-vindas, Luciana Seabra dar o ar da graça com uma recepção pra lá de calorosa.

Recepção calorosa da Luciana Seabra.
Mas já vi em e-mails de outras marcas:
“Me empresta 400 reais?"
“Um mineral que derruba a glicemia?”
“Por que escrevemos?”
Headlines curtas, objetivas e que se fosse “copiadas” ao pé da letra não gerariam tanto resultados como modelar apenas a estratégia. Você sabe da estratégia por trás de cada uma delas?
Me responda nessa edição se você quer uma análise mais criteriosa das estratégias dos melhores e-mails.
5. Só contar histórias positivas
Histórias positivas ativam a área do cérebro que liberam dopamina na mente da pessoa. O que significa que ela não tem obrigação de vender uma ideia.
Já escrevi histórias lindas e que não venderam, simplesmente porque quis descer guela abaixo narrativas que não se conectavam com a marca. Não adianta, as pessoas percebem e te colocam no spam.

SPAM nos e-mails chatos
Por outro lado, histórias negativas podem conectar e até vender, tudo vai depender da narrativa que você está usando.
Uma vez puxei uma história do meu Shopping Lucrativo e a conectei com a narrativa do projeto.
A ideia era meio louca, tinha uma mensagem de morte e de conexão no e-mail, que eu achei interessante conectar com o convite pro evento.
Resultado: recebemos várias mensagens emocionadas com o final da história. Funciona em todo nicho? Não, depende da marca e do seu público.
Se o expert/marca não lê nada não faz sentido falar de livros, entende? Do mesmo modo, não faz sentido mandar e-mail "palestrinha" pra um público que só gosta de figurinhas.
Tudo deve ser considerado: marca, narrativa, tom de voz, jargões e ganchos que conectam com a proposta e a vida do negócio.
Agora, vou compartilhar com você as melhores estratégias que já apliquei nos e-mails dos meus clientes e que mudaram os nossos resultados.