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Se melhorar, estraga?
Desde a última edição, muitos bastidores e muitas transformações do lado de cá.

Escrevendo em uma das viagens que fiz nestes dias…
Mas de todas elas o que mais me impactou foi compreender o meu barulho interno.P
Por mais que eu queria compartilhar minhas experiências com você, precisei parar pra colocar minha cabeça no lugar.
São tantas informações, ideias, compromissos, sonhos, desejos, vontades e planos que 24 horas se transformaram em segundos. Você também se sente assim?
Em um piscar de olhar perdia a hora, esquecia datas importantes, me confundia e perdia o foco.
Estava querendo escrever a news, mas minha cabeça insistia em caminhar pra outros lugares.
Como um viajante no espaço parecia que estava o tempo inteiro a procura do próximo pensamento.

Viajante perdido a procura do próximo pensamento.
Era mais fácil escrever os e-mails dos meus clientes do que seguir com a news.
É como se fosse mais fácil escrever sobre os interesses do outro, em vez dos meus e pode ser que você também esteja presa nisso e não saiba. Até o final desta edição você vai entender onde vamos chegar. Confie em mim.
Nos últimos e-mails fiz tanto testes e o que mais aprendi foi: não adianta você ter uma ótima ferramenta se não souber usá-la, assim como também não compensa saber o caminho e não trilhar. Ter um método e não compartilhá-lo ou ter um conhecimento incrível e guardar pra você.
Aqui nem refiro ao sentimento de esconder ou de enganar. Não. Falo que não adianta você adiar os seus sonhos e projetos a troco do seu medo de viver novas experiências?
As minhas últimas edições me trouxeram tantos elogios que eu travei. Travei com medo de não conseguir, medo de não agradar, medo de falhar.
Justo eu, a Priscila que fala tanto pra as pessoas enfrentarem os próprios medos e levantarem a cabeça. E que se tem medo vai com medo mesmo, que venceu o câncer, divórcio, gravou curso. Justo eu? Que já lidei com experts de todos os níveis.
Justo eu! Sim, euzinha estava me reduzindo a críticas, medos, acusações. E sabe de uma?
São reais, elas vem pra nós bloquear e até nós parar, mas se tem algo que elas fazem e nos trazer de volta pro foco.
Nos conectar com nossa essência, as críticas são como termômetro pra medir a intenção das nossas ações. Então você deve está se perguntando o que isso tem a ver? Priscila?
Tudo, tudo a ver, porque uma vez que você sente o baque de agradar e de acertar, você sempre vai ser confrontado com o seu outro lado, a sua sombra.
Um mix de emoções se instaura e você acaba por entrar no estado de luta ou fuga. Luta quando reage a esses ataques foge quando se diminui perante ele.
Quantas vezes você já começou um projeto e no início ele ia devagar, aos poucos e de repente tudo começou a fluir, o projeto cresceu, as pessoas foram impactadas e você criou um negócio a partir disso. E em dado momento, você ficou com medo de testar novas ideias pra não perder o “sucesso”? Quis voltar atrás e começar tudo de novo?
Ou pior, quantas vezes, você ia bem no projeto, mas suas novas experiências de vida te convidavam a enfrentar novos desafios? Inclusive críticas? Quantas vezes isso acontece com você?
E, não é somente com você, somos seres humanos e estamos em constante evolução. Não tem problema tomarmos novas decisões em momentos oportunos da vida. Isso não deveria ser um problema!
Foi então fazendo está autoleitura e com minhas terapias entendi o que estava acontecendo. Por mais que eu estivesse feliz por ter acertado na news, e não ter recebido nenhum feedback negativo, eu estava com medo de continuar e perder a admiração.
Vejo muito isso também quando me conecto com os experts no digital. Independente da influência.
Principalmente quem é muito grande, que já ralou muito pra construir audiência. Já orientei profissionais com os resultados travados com o medo de desagradar a audiência com uma nova narrativa.
Não sei você, mas pra mim sempre foi mais fácil começar mal e depois ir crescendo do que começar bem e depois se perder. Porque sei lá por cargas d’águas queria continuar agradando.
Mas até quando continuar agradando sinaliza que estamos no lugar certo? Ou que isso é o termômetro do nosso crescimento?
Precisamos questionar nossas verdades enraizadas. Aceitarmos que tanto o elogio quanto a crítica não diz sobre a sua capacidade. Elas ditam apenas uma opinião sobre determinado assunto pra uma pessoa que está vivendo uma certa situação na vida.
Entende que o buraco é mais embaixo? Confesso que dar de cara com esta verdade me lembrou de em trecho no livro do Ryan Holiday.
“Seja qual for o sucesso que você tenha alcançado, o ego é o seu inimigo.”
Parafraseando o autor poderia também ser: “seja qual for a crítica que você tenha escutado, o ego é o seu inimigo.”
No decorrer do livro, o autor também revela que sucesso e fracasso é a mesma coisa. Não deveríamos nos deslumbrar com isso.
E foi após entender em uma autoterapia é que resolvi escrever esta edição. Não parei, você vai receber novas edições nos próximos dias.
Decidi não me paralisar mais, o meu silêncio é a opressão dos bons.
“O seu silêncio é opressão dos bons.”
Não é sobre os aplausos ou críticas, são os desafios que enfrentamos.
Se parar pra refletir vai compreender bem o que quero dizer.
Esses dias estava numa mentoria, e uma expert bem influente e com uma baita experiência compartilhou o seu medo de crítica.
À princípio pareceu mais uma questão de crítica, para o copywriter falar:
“Vai passar”
“É sobre o outro”
“Fica tranquila, só segue.”
Mas na verdade, o buraco é mais embaixo. Não é simples assim, ignorar as palavras quando elas nos machucam. Não é simples continuar quando se está no comportamento de luta e fuga.
No fundo eu e ela estávamos no mesmo barco. Eu com medo de fazer algo e estragar o que tá bom e ela com receio de ser ruim.
Sabe o ditado? “Se melhorar estraga?” Ele é balela, o melhor sempre pode ser melhorado e o ruim piorado ou o pior pode ser melhorado. Depende da sua visão.
Então buscando nos estudos da mente comecei entender que a opinião do outro não é 100% a meu respeito. É óbvio que uma crítica carregada de argumentações lógicas deve sim ser considerada. Longe de mim achar que somos 100% donos da verdade.
Mas como a Bíblia diz devemos olhar para as críticas e avaliar quem são os sábios e com base em que critérios elas foram concedidas.
“Não julguem apenas aparência, mas façam julgamentos justos.”
João 7:24
“Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura.”
Provérbios 12:18
O que nos esquecemos é que a Bíblia diz sobre palavras, elas podem boas ou ruins. Isso significa que tanto os elogios ou as críticas, ambos devem ser avaliados. São duas moedas com o mesmo valor.

Críticas e elogios, moedas com o mesmo valor.
E, foi tomando consciência dessas verdades é que retomo com a news. Já tenho bastante tema adiantados e novidades chegando.
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Nos vemos na próxima edição,
Priscila Koelho
🧠 Espionando a minha mente
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✍️ (2) O que estou ouvindo:
Cada projeto tem uma música. Sem preferência de ritmo, gosto do gingado ao estilo mais worship. Sei lá, uma mistura gostosa de ritmo e entonação. Hoje trago duas músicas que ouço quando corro Jesus People e Dependente
(3) O que estou assistindo:
Semanas de muitas reflexões e mudanças de comportamento com este vídeo. Bem no estilo coragem difíceis de serem engolidas, a Luana é didática, super cirúrgica e pontual no conteúdo. Prendendo sua atenção logo nos primeiros 13 segundos.