4 conselhos que eu daria para mim antes de vencer um câncer 

(e vai te livrar de sérios problemas)

Pensei em uma forma curiosa para esta introdução e não encontrei.

Então eu vou ser bem direta.

Este texto discute um tema atual, cheio de aprendizados, que apenas meus cadernos conhecem.

Nas próximas linhas você terá acesso a ensinamentos que eu gostaria de tê-los aprendidos antes.

Nesta página, você vai refletir sobre aprendizados que profundos que um diagnóstico me trouxe. 

Ao colocar em prática estes 4 conselhos você viverá com mais leveza na vida pessoal e profissional.

Não são regras absolutas. São orientações escondidas em mistérios há milênios. 

Se este texto te ajudar a melhorar um pouco, me avise. Não precisamos terminar a conversa aqui, podemos continuar nos comentários, ok?

"Tentei fugir desse momento, várias vezes criei desculpas para não fazer esta newslletter até que um incidente colocou em xeque tudo que tinha de mais precioso."

A minha saúde, os meus filhos.

Como teria saúde para cuidar dos meus filhos se nem eu tinha saúde? Como poderia vê-los crescendo se não tinha certeza se estaria viva no dia seguinte.

Tudo parecia complexo e sem respostas.

O médico me informou que o câncer era agressivo em estágio inicial e eu precisava começar o tratamento com urgência.

Enquanto, o médico me dava instruções, a minha mente procurava meus filhos.

Lembrei os nossos momentos divertidos jogando bola e vôlei, bem como das nossas saídas alegres e das risadas compartilhadas no sofá.

Doeu mais ainda reconhecer que até aquele momento eu não tinha vivido o verdadeiro amor, comigo, principalmente.

Doeu muito reconhecer que correr atrás do trabalho e ralar de trabalhar para pagar os boletos e colocar o pão na mesa foi uma escolha minha, eu sempre quis dar conta de tudo, me sentia a "foda" por ser assim.

Mas me corroía por dentro o quanto poderia ter feito algo e gerado mais valor para as pessoas.

Foi doloroso, pois até aquele instante eu parecia uma máquina incansável de trabalho: sempre ocupada, publicando para atrair novos clientes, gerenciando projetos, sempre focada no próximo alvo.

Vivia uma vida cheia de trabalhos e responsabilidades com os outros e zero comigo.

Não tinha horários para comer, dormir, relaxar, academia era sempre o mais cedo possível, descansar, então, era para os fracos.

Minha única meta era me matar de trabalhar e dar o melhor para os meus filhos, para minha família.

Os meus motivos eram dignos, mas o fazer além da minha capacidade me custou muito caro.

Tudo veio por água abaixo quando, na tentativa de minimizar o diagnóstico, pedi uma segunda opinião médica.

“Você tem apenas 6 meses de vida. A doença está alastrando muito e você vai precisar entrar na justiça para pelo menos ter um tratamento descente”.

Foi aterrorizante…

Imagine como isso atingiu meu coração! Foi como uma bomba! Destruiu todas as minhas expectativas de vivenciar tudo o que sempre sonhei com meus filhos.

Infelizmente, naquele momento, não sabia o que fazer. No entanto, ao passar pela porta novamente, uma força gritou do meu coração e se manifestou através da minha voz.

"Viverei e verei os meus filhos crescerem. Viverei e não morrerei. Contarei os feitos do Senhor"

"Porque Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas."

"Farei tudo que está ao meu alcance, mas não desistirei de viver. Desistir não é uma opção."

Nesta época tinha acabado de ser mentorada pelo Roberto Altenhofen da Empíricus.

Vivia um crescimento exponencial e frenético.

Tudo veio por água abaixo, quando este diagnóstico me convidou a desacelerar externamente e acalmar o barulho interno.

Olhar para mim, confesso, foi a parte mais desafiadora a se fazer.  

Sempre fugi do trabalho mais simples e do jeito mais fácil pra fazer o difícil só pelo gosto de “sofrer”.

Lembrei que muitas pessoas me diziam que sou grande e que o mundo inteiro precisaria saber quem eu era, mas tudo que eu fazia era me esconder.

Queria ser apenas a copywriter que escreve textos, mora bem e honra os boletos. Não queria transformar ninguém, não queria ajudar ninguém.

Por muito tempo usei um discurso de transformação que eram apenas palavras bonitas para alimentar o meu ego e a minha necessidade de fazer.

Longe de mim a pretensão de ir contra quem gosta de fazer e entregar sempre mais. No meu caso, só queria fazer mais por um motivo muito simples:

Necessidade incrível de dar conta de tudo e de ser a mulher maravilha.

Lembro-me que nesta época eu recebia propostas a rodo de projetos grandes por 5 mil, 7 mil e até 10 mil reais mensais. Recusar projetos neste valor era fichinha pra mim.

Mas tudo mudou com este diagnóstico. Dali pra frente, me vi vulnerável e nesta instabilidade, me vi nua diante de mim mesma.

Nestas autorreflexões, aprendi vários princípios sobre o amor, a vida, ser mulher, negócios, vendas, disciplina e, claro, sobre fé.

Separei 4 conselhos deles pra você. Espero que eles os faça refletir.

Você é a sua prioridade

Embora você ame profundamente sua família e filhos e se dedica a eles, é crucial que também se priorize, se ame e faça o que precisa ser feito por você.

Pelo amor de Deus, é pesado demais o cargo de só fazer pelos outros e nada por você. Seja lá qual for o cargo ou o peso que você carregue.

Falo isso, porque a partir do momento que passei a me priorizar, as pessoas também passaram a me enxergar com o valor que eu merecia.

Não digo que foi de uma hora pra outra. Continuo nesse processo e vamos falar mais sobre isso aqui. 

Mas o pouco de se olhar no espelho e conversar comigo, por muitas vezes, foram as melhores terapias que pude ter.

Aprendi esta técnica com o livro "Você pode curar sua vida" da maravilhosa Louise Hay. Ela venceu um câncer apenas com tratamentos naturais.

Em uma de suas passagens ela menciona que o autoamor é capaz de curar tudo.

"Quando nos amamos, de verdade, tudo dá certo."

"O amor é o remédio milagroso. Amar a si próprio é algo que realiza milagres em nós."

Você tem se amado a ponto de fazer o que precisa ser feito por você? Não espere um diagnóstico pra se descobrir.

Permita-se ser ajudado

Temos uma crença de que precisamos nos doar o tempo inteiro e a todo custo para receber de Deus o melhor da vida.

Mas a verdade é que por força do hábito ficamos apenas com a primeira parte e não nos permitimos receber.

Durante a quimioterapia, conheci um arquiteto indeciso sobre seguir carreira como copywriter, apesar de demonstrar grande potencial para a área.

Conversamos sobre copywriting, a realidade do mercado, passei Swipe File, e várias estratégias para ele iniciar e vender os seus serviços. Muito feliz e grato, ele elogiou o meu trabalho.

Na hora fiquei sem graça, com vergonha, pensando que estava me paquerando rs. Mas me surpreendeu. Ele me recomendou acompanhar as lives do Rennan Mezabarba sobre mentalidade.

Foi um divisor de águas na minha vida, mas é uma conversa pra outro dia.

O ponto que desejo falar é a nossa tendência a sentir desconforto quando alguém elogia nosso trabalho. 

Muitas vezes, temos o impulso de desaparecer quando somos convidados para um evento. Também nos sentimos constrangidos quando alguém elogia nossa roupa nova ou quando recebemos flores sem um motivo aparente.

Durante muito tempo, a minha única intenção foi doar — o meu tempo, o meu amor, o meu trabalho, a minha dedicação, o meu comprometimento. Nunca, sob qualquer circunstância, eu ousaria receber em troca.

Deixar alguém me ajudar mostrou como somos egoístas ao recusar ajuda.

Então, se o seu trabalho estiver puxado, fale com uma pessoa de sua confiança, peça ajuda, seja pessoal, profissional ou espiritual para aprimorar seus negócios, seus resultados e sua vida.

Ninguém tem nada contra você

Por muito tempo alimentei a crença de que eu era perseguida em tudo que fazia. Desde a minha primeira demissão até aos conflitos que surgiam.

Mas ao olhar pra mim, descobri que eu mesmo me perseguia e me confrontava, por não me aceitar.

Nunca fui a melhor em nada. Então, sempre me esforcei muito para estar entre os melhores. E, quando isso acontecia, criava a ideia de que alguém iria me derrubar.

Esta sensação de ser perseguida me assombrou até perceber que todas as experiências, incluindo decepções e frustrações, servem para nosso crescimento e evolução como seres humanos.

E, as pessoas também tem os seus B O s para serem resolvidos. Não somos o centro do universo apenas por estarmos vivos.

Não temos o rei na barriga e não precisamos achar que tudo é conspiração.

Entender isso, vai te livrar de muito sofrimento e me arrisco dizer de doenças e até um câncer.

Pesquisas médicas indicam que muitas doenças crônicas e cânceres têm origem na infância, período em que aprendemos a nos relacionar.

A sensação de vitimização e perseguição geralmente origina-se de uma infância insegura e sem amor. Lembre-se que quem te machuca também já foi machucado.

Entender e quanto antes internalizar vai te livrar de bloqueios, traumas e aliviar o sentimento de ser perseguido. As pessoas só dão aquilo que elas têm. Pense nisso.

Faça por você

Bato tanto nesta tecla, mas não poderia encerrar a nossa conversa sem reforçar o quanto importa.

E, não é arrogância, é amor. Pois o fazer pelo outro é consequência de quando você faz por você.

Em desequilíbrio, a balança quebra e o corpo padece. E, outra, quando você entende que é responsável pelos seus resultados, a sua postura muda. Você se torna mais altruísta e menos preocupado se vai ou não pagar mico.

Pelo amor de Deus, o julgamento e a fala "pagar mico" é um bloqueio que só atrapalha as pessoas. É provável que você tenha sido vítima e não saiba.

Esta crença antiga e divulgada nas escolas é a maior aberração que já criaram. Gera bloqueio e impede o crescimento de um jeito que chega a ser ridículo!

Então, se eu pudesse te aconselhar, faça por você. Se ame, se cuide, exercite, alimente-se bem, durma bem, descanse, relaxe, passeie, trabalhe, erre, por você.

Você é a pessoa mais importante da sua vida. Ninguém tá nem aí pro seu cabelo roxo, a sua careca, o seu sorriso amarelado, a sua bochecha vermelha, o seu nariz avantajado.

Entenda que as pessoas estão focadas em si mesmas e seus problemas decorrem de traumas e bloqueios passados. Assimile isso rapidamente para poupar seus dias, inclusive no trabalho.

"Não julgueis para que não sejais julgados. Pois com o critério que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. (Mateus 7:1-2)

Esta é a primeira edição desta newsletter, cansei de ficar me escondendo. Por mais que goste de fazer vídeos, um copywriter não consegue escrever se ficar falando muito, pelo menos sou assim.

Aqui, é o nosso lugar. Sinta-se na minha casa tomando café e comendo pão de queijo. Este é nosso momento e quero muito que se sinta a vontade para compartilhar suas experiências e a gente crescer e evoluir junto.

Até a próxima newsletter, foi um prazer imenso te receber aqui na minha casa e compartilhar estes conselhos contigo. Não espere um diagnóstico ou um incidente pra descobrir que você é a pessoa mais importante da sua vida.

Deus te abençoe poderosamente,

Priscila Koelho

🧠 Meu Download Mental

✍️ [QUERO MAIS KONVERSÕES]: Faça a sua aplicação para o seu Projeto

Aplique apenas se já vende e deseja escalar as suas vendas em 2024 com uma narrativa poderosa. Para saber mais sobre os meus serviços preencha o formulário clicando aqui.

📕 (1) O que estou lendo:

* O Manual do Copywriter, uma releitura prática do renomado copywriter Robert W. Bly. A cada leitura você sai com uma explosão de ideias para suas copys. Recomendo!

✍️ (2) O que estou escrevendo:

Nesta semana escrevi poucas reflexões. Estive imersa em projetos de clientes. Mas uma reflexão que fiz nesta semana foi definir minhas prioridades, a partir dos meus valores e do que me gera mais resultados. Vale a pena.

🎥 (3) O que estou assistindo:

* Dear Hard Work, um vídeo eletrizante. A importância da disciplina e do foco para grandes resultados pessoais e profissionais. Tem no youtube.